O tempo parou,
fechou-se no espaço.
Húmida, a terra, ficou
na brisa que voa
p'lo canto das aves.
O tempo parou,
pedi-lhe que parasse,
ficasse aqui,
por aqui,
p'ra quebrar as regras,
as mesmas,
e jogar na minha vez,
na vez dos outros,
demorar-me,
repetir-me,
à solta
no que decido,
certo ou errado.
Deitar-me
barriga cheia,
roçando as pernas,
os pés,
no prazer
que há muito
reclamo.
Janeiro/Fevereiro 2011
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