A vida acordou hoje no tempo que vai crescendo,
força da terra em expansão.
Na palma da mão o início,
e o vinco dos dias em que acenei a despedida,
suava o calor breve da esperança.
A vontade transcende a luz da aurora:
-Sou mais do que vejo,
do que consigo explicar!
Não ouço o sono nas mãos,
mas a calma de um mar de sol,
as nuvens pousadas no céu,
sorriso lento no olhar.
Sou eu,
hoje,
num hoje que quis ousar.
Outubro/Novembro 2010