quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Acordar

A vida acordou hoje no tempo que vai crescendo,

força da terra em expansão.

Na palma da mão o início,

e o vinco dos dias em que acenei a despedida,

suava o calor breve da esperança.


A vontade transcende a luz da aurora:

-Sou mais do que vejo,

do que consigo explicar!

Não ouço o sono nas mãos,

mas a calma de um mar de sol,

as nuvens pousadas no céu,

sorriso lento no olhar.

Sou eu,

hoje,

num hoje que quis ousar.




Outubro/Novembro 2010